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    Crescimento pró-pobre no Nordeste do Brasil: uma análise dos períodos (1991-2000 e 2000-2010)

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    Este trabalho examina o crescimento econômico na região Nordeste do Brasil no período 1991-2010 investigando, especificamente, em que medida a dinâmica da renda desta região tem sido relativamente mais favorável aos indivíduos mais pobres desta região, até o presente, residência de mais da metade das pessoas em situação de extrema pobreza no país. A partir de um indicador que considera tanto a redução da extrema pobreza, como o crescimento relativo da renda das pessoas nesta condição, os resultados são analisados para os estados da região e suas mesorregiões, considerando-se tanto a renda total, como a renda do trabalho. As evidências obtidas indicam que os períodos 1991-2000 e 2000-2010 são bastante diferentes com respeito à natureza do crescimento da renda total. Quando o foco é na dinâmica da renda do trabalho, tal distinção entre os períodos é substantivamente menor.This paper analyses the quality of economic growth of the Brazilian Northeast region,the poorest region of the country, during the period 1991-2010 specifically investigatingthe relative benefices of poor individuals. By using an indicator that considersboth traditional poverty measures and the relative growth of the income from poorestindividuals, it provides evidence for the states and mesorregions of the Brazilian Northeast.The set of evidence indicates that the results for the periods 1991-2000 and2000-2010 are very different: during the second period the income dynamic is clearlyfavorable to poorest individuals; during the first, the opposite situation is observed.Focusing on the labor income, instead of on total income, allows to identify the betterperformance of the mesorregions that includes the Metropolitan Region of Northeast

    Existe Fuga de Cérebros" no Brasil? Evidências a Partir dos Censos Demográficos de 1991 e 2000

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    “Fuga de cérebros" é conhecida na literatura como emigração de pessoas relativamente mais qualificadas de regiões subdesenvolvidas para regiões desenvolvidas. A partir de indicadores que consideram o impacto da escolaridade sobre a produtividade, este trabalho busca identificar a existência de “fuga de cérebros" dos estados brasileiro em direção a São Paulo, estado economicamente mais desenvolvido do Brasil. Os principais resultados encontrados indicam que: i) os principais estados que registraram "fuga" de capital humano foram Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; ii) não existe perda de capital humano da região Nordeste para São Paulo; e iii) as regiões Norte e Centro-Oeste, apesar de apresentarem baixas taxas de migração, se enquadram perfeitamente no conceito de "fuga de cérebros". Por fim, vale ressaltar que as unidades da federação com mais responsabilidade na emigração em direção a São Paulo não registram perda de produtividade causada pela emigração de pessoas qualificadas."Fuga de Cérebros", Formação de Capital Humano, Produtividade

    Migração Inter-Regional no Brasil: Evidências a partir de um Modelo Espacial

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    This work looks for empirical evidence about the determinants of inter-regional migration in Brazil. In this investigation, it considers both the importance of human capital theory, by focusing income expectation, and the importance of location or neighbors of states, by controlling for neighbors’ attractive characteristics. The results point out several important aspects of Brazilian migration. First, spatial controls are fundamental to determinate the role of income expectation in net rate of inter-regional migration, consequently, previous works sub estimate the role of this variable in Brazil internal migration. Second, social and natural local attractive characteristics, besides income expectation, are also important to explain the net rate of inter-regional migration in Brazil.Migração Regional, Capital Humano, Modelo Espacial, Dados em Painel

    Crescimento do Emprego Industrial no Brasil e Geografia Econômica: Evidências para o Período Pós-Real

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    Este trabalho trata dos determinantes da localização industrial, estimando os efeitos das economias externas sobre o crescimento do emprego da indústria de transformação para os estados do Brasil no período de 1994 a 2002. Tais efeitos são apreendidos por meio das medidas de aglomeração dentro da mesma indústria – especialização – e aglomeração entre indústrias diferentes – diversidade – que refletem efeitos do transbordamento do conhecimento, e das variáveis custos de transporte e conexões de mercado para trás e para frente associadas à Nova Geografia Econômica. A idéia principal é que as firmas se beneficiam da proximidade e concentração de indústrias fornecedoras e compradoras nos seus mercados e da presença de outras empresas na mesma indústria ou em indústrias diferentes localizadas próximas umas as outras. O trabalho usa regressão cross-section e foca sobre as externalidades dinâmicas. Os principais resultados apontam para uma associação positiva entre o crescimento do emprego e os linkages de mercado e a diversidade industrial, mas não para o papel da especialização. Parece, assim, haver consistência com os modelos da Nova Geografia Econômica, com as teorias de Jacobs e parte das predições de Porter, mas não com as teorias MAR (Marshall, Arrow e Romer).Localização Industrial, Transbordamento do Conhecimento, Conexões para Trás e para Frente, Externalidades Pecuniárias e Dinâmicas, Nova Geografia Econômica
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